Friday, October 5, 2012

FLORESTA


"Houve um poeta que escreveu: «Pois para mim é óbvio que se trata de marginalizados, não apenas de mendigos; não, de facto não são nenhuns mendigos, é preciso fazer distinções. São lixo, cascas de pessoas que o destino expeliu.»
Outro poeta acrescentou: «Tocamo-nos todos como as árvores de uma floresta no interior da terra. Somos um reflexo dos mortos, o mundo não é real.»

E agora o que me resta escrever com esta mão virada do avesso?"
  Sandro William Junqueira, O Caderno do Algoz, Lisboa: Caminho, 2009, p. 57.

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